A poucos meses da inauguração, a ponte sobre o Rio Araguaia, que conectará Xambioá (TO) a São Geraldo do Araguaia (PA), foi vistoriada nesta quinta‑feira (6/11) pela Rota COP30. A estrutura, com aproximadamente 1.724 metros de extensão, é considerada estratégica para a BR‑153/TO/PA, reduzindo a dependência de balsas e elevando a eficiência no escoamento de cargas e no transporte de passageiros entre os dois estados.
Segundo o Ministério dos Transportes, a obra — classificada como vetor de progresso e desenvolvimento — diminuirá significativamente os custos e o tempo de viagem, beneficiando uma população estimada em mais de 500 mil pessoas. Hoje, cerca de mil veículos comerciais recorrem diariamente à travessia por balsa, com custo que pode chegar a R$ 500 por veículo.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou o impacto econômico e logístico do empreendimento: “O presidente Lula vai aposentar a balsa, e o desenvolvimento vai passar pela travessia.” A ponte também potencializa a integração com a Ferrovia Norte‑Sul e a Hidrovia Tocantins‑Araguaia, ampliando a competitividade do corredor do Norte rumo aos portos do Arco Norte.
Indicadores de referência
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Exportações (2025 até outubro): Pará superou R$ 19 bilhões; Tocantins, R$ 2,74 bilhões — crescimentos de 5% e 24% frente a 2024, respectivamente, segundo o MDIC.
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Movimentação de grãos (jan–jul/2025): 19,9 milhões de toneladas nos portos organizados da Amazônia (Antaq).
Outros anúncios na Rota COP30 Durante a agenda, o governo confirmou:
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O 20º leilão de concessão rodoviária federal: a Way Concessões S.A. será a nova gestora da Rota Sertaneja (BR‑153/GO e BR‑262/MG), com investimento previsto de R$ 10,4 bilhões em 30 anos.
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Avanço de 75% nas obras da ponte entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), cuja antiga estrutura caiu em dezembro de 2024.
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Autorização da segunda etapa das obras na travessia urbana de Imperatriz (BR‑010), com investimento de R$ 278 milhões para duplicação de pistas, viadutos e pontes.
Relevância para o TRC A nova ponte no Rio Araguaia deve reduzir gargalos operacionais, ampliar a previsibilidade logística e diminuir custos de transporte na rota TO–PA, com efeitos positivos sobre cadeias como o agronegócio, mineração, comércio e turismo.
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Fonte: Ministério dos Transportes – 06/11/2025.
