
Desde 1º de agosto, o percentual de biodiesel adicionado ao diesel foi elevado de 14% para 15% (B15), conforme deliberação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
➡️ O Governo justifica a medida como estratégia para reduzir a dependência externa de petróleo, atenuar os efeitos da instabilidade internacional e ampliar a sustentabilidade ambiental.
⚠️ Entretanto, entidades representativas do transporte rodoviário, como a NTC&Logística, manifestaram preocupação quanto aos impactos operacionais. Estudos apontam:
🔧 Redução do intervalo de troca de filtros de combustível;
📈 Elevação de 7% nos custos de manutenção por veículo;
💰 Repercussão de até 0,5% no custo total das operações.
Especialistas também alertam para riscos técnicos adicionais, como maior formação de borras, oxidação acelerada e falhas em sistemas de injeção, principalmente em veículos mais antigos.
De acordo com Marcel Zorzin, CEO da Zorzin Logística e presidente do SETRANS ABC, é fundamental que decisões dessa natureza sejam acompanhadas de diálogo com o setor e de monitoramento técnico contínuo, a fim de assegurar equilíbrio entre sustentabilidade e viabilidade econômica.
📌 Diante deste cenário, muitas transportadoras já estão revisando protocolos de manutenção, reforçando treinamentos de equipes e intensificando o controle de qualidade dos combustíveis adquiridos.
O desafio está em conciliar a agenda ambiental com a competitividade e a segurança operacional do transporte rodoviário de cargas.
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